Por Romario Paz
O jogador de 30 anos teve uma infância difícil, mas hoje está em seu melhor momento e faz parte do tridente de ataque do Peixe, que chegou a final da Copa Libertadores contra o Xeneize. O Santos do Brasil espera que o Boca passe para a final da Copa Libertadores 2020. Para isso, o técnico Cuca aposta em Marinho, um jogador de 30 anos que é uma das principais figuras da equipe: é o que mais gols e assistências - 21 gols e 7 passes, contando todas as competições desta temporada. Mas sua atuação em campo não é a única coisa que o diferencia, porque para chegar onde está hoje, o alagoano teve que superar uma infância muito dura.
Nascido em 29 de maio de 1990, o atacante, admirador de Arjen Robben e Franck Ribéry, que compõe o tridente atacante e brilha no lado direito do Peixe, cresceu no município de Penedo e morou lá com os pais e sua irmã Cristiane. As necessidades econômicas estiveram presentes desde o início, como ocorre com grande parte da população do país vizinho. No entanto, esse não foi o único problema com o qual eles tiveram que lidar.
Quando Marinho tinha sete anos, houve um dia em que a família chegou ao fundo do poço. Eliene, a mãe, foi trabalhar no hospital e deixou os filhos aos cuidados do pai José Carlos. Mas o homem não resistiu ao vício do álcool e saiu com os filhos de bicicleta para um bar, onde passou horas e horas bebendo. O problema surgiu quando a esposa voltou para casa e o encontrou sozinho com o marido, que não se lembrava do que acontecera com Marinho e Cristiane. Em desespero, eles pensaram que os irmãos haviam saído de casa. Depois de um longo tempo de nervosismo, o pai lembrou que os filhos ficaram no bar porque o pessoal de lá não deixava que ele os levasse naquele estado.
Seu pai foi importante nos primeiros dias do jogador. Ela o acompanhou no início e traçou o caminho para ele em um aspecto que ele teve que corrigir rapidamente: seu caráter. Segundo José Carlos, quando era menino, Marinho "era rebelde e brigava muito no campo".
Após treinar em diversas equipes do nordeste brasileiro, Marinho deu seu primeiro grande passo aos 13 anos, quando ingressou no Sport Club Penedense de sua cidade, instituição onde seu pai trabalhava. Lá ele se destacou pelo seu jogo, mas também pela sua personalidade. Em 2008 chegou aos escalões inferiores do Fluminense, onde fez sua estreia profissional, e a seguir sua carreira continuou com uma longa turnê por clubes brasileiros: Inter de Porto Alegre, Caxias, Paraná, Goiás, Náutico, Ceará, Cruzeiro, Vitória, Grêmio e Santos. fazer a lista. Ele só deu um passo para fora. Foi entre 2017 e 2018 quando ele vestiu a camisa do chinês Changchun Yatai.
Desde que chegou ao Peixe, em meados de 2019, rompeu na liderança ao lado de Kaio Jorge e Yeferson Soteldo. Ao drible e velocidade acrescentou um excelente remate de meia-distância, recurso que a equipa de Miguel Ángel Russo deve zelar. É o seu bom momento que com 15 gols é o segundo maior artilheiro do Brasileirão, atrás de Thiago Galhardo, nove do Inter que tem 16. Even Tité, o técnico da Seleção Brasileira que o dirigiu por alguns meses no Inter, destacou seu bom presente. “Marinho e Galhardo são os melhores jogadores do futebol brasileiro”, anunciou o treinador e avisou que pode convocar o extremo do Peixe.
Para isso, o técnico Cuca vai apostar em Marinho, um jogador de 30 anos que é uma das principais figuras da equipe: é o que mais gols e assistências -21 gols e 7 passes para marcar - contando todas as competições desta temporada. Mas sua atuação em campo não é a única coisa que o diferencia, porque para chegar onde está hoje, o alagoano teve que superar uma infância muito dura.
Apesar dessa séria experiência, a família permaneceu unida e o vínculo nunca diminuiu. “Ele vivia em constante estado de embriaguez. Esse dia foi para eu começar a me livrar do álcool. Não tenho vergonha de dizer que fui alcoólatra, mas fiquei 13 anos longe dessa doença ”, disse José Carlos ao O Globo em 2015.
Seu pai foi importante nos primeiros dias do jogador. Ela o acompanhou no início e traçou o caminho para ele em um aspecto que ele teve que corrigir rapidamente: seu caráter. Segundo José Carlos, quando era menino, Marinho "era rebelde e brigava muito no campo".
Em meados de 2015, Marinho foi para o Cruzeiro a pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo, após ter feito uma ótima temporada no Ceará com a qual marcou 9 gols em 27 jogos. Pouco antes da transferência, seu nome se tornou conhecido por meio de uma entrevista incomum que ele deu no campo de jogo.
Depois do empate de 3 a 3 com o Santa Cruz, com gol na hora, Marinho falou à mídia sobre o gol doloroso que comemorou tirando a camisa, razão pela qual foi advertido. Mas, durante a história, um jornalista o informou que, por ter recebido o cartão amarelo, perderia a próxima partida. "Estou fora? -perguntou intrigado Marinho disse que o atual jogador do Santos surpreendeu, que não pôde continuar com a entrevista.
Tamanha foi a repercussão daquela situação que rapidamente se tornou viral e apareceram os memes. Três dias depois do incidente, as declarações do jogador de futebol deram origem a um remix de samba do Grupo Konversão de Átila Ribeiro.
Há alguns meses, o artilheiro publicou uma foto em sua conta do Instagram com seu pai, a quem dedicou algumas palavras de sincero agradecimento. “Tem a parte de ser filho, só então a gente entende o que é ser pai, crescer e tentar entender como ser um bom filho e um pai exemplar, que nem sempre se mima com dons.
Quem cuida, ensina, corrige e faz o possível e deixa o impossível para Deus, que faz todo o possível para mostrar aos filhos como é o caminho sem tomar decisões por eles, mas mostrando qual caminho seguir. Uma criança não sabe você compra com presentes, você ganha com amor e verdadeira atenção. Hoje sou pai e entendo ”, escreveu o jogador de futebol.
31/03/2025
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