O 'Dinizismo' mas dito nas palavras do próprio Fernando Diniz

A torcida do Fluminense criou uma ideologia para Fernando Diniz trabalhar no clube, o ‘dinizismo’ surgiu para tentar explicar a vocação do técnico em desenvolver equipes ofensivas e dominantes mesmo com o elenco repleto de meninos das Laranjeiras e poucos jogadores estrelados ou multicampeões.

O plano tem dado certo, o tricolor está nas semifinais da Copa do Brasil e caminha a passos largos de fazer uma campanha histórica e atingir a melhor colocação no Brasileirão depois do título de 2012. Com a vitória por 5x2 contra o Coritiba, o Fluminense chegou a 41 pontos. E temporariamente é o segundo no Brasileirão.

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“Não tenho nada contra (o "Dinizismo"). O mais importante é a entrega que o time tem. É ser solidário. O nosso modelo de jogo requer humildade e coletividade. Os jogadores têm de se mexer ao mesmo tempo para poder pegar a bola um de cada vez. E, quando perdemos a bola, tem de pressionar”, disse Diniz, explicando a preferência em jogar em bloco avançado.

O treinador aproveitou para parabenizar seus comandados pela evolução mental nos últimos jogos, afinal, essa era a principal queixa de Diniz com relação as peças que ele mesmo escalava. “Controlamos bem o jogo. Até o primeiro gol, o Coritiba não teve chances. Gostei da atuação, fomos seguro e maduros”, completou.

Atuação contra o Coritiba foi a melhor em muito tempo

Fernando Diniz também aproveitou a coletiva de imprensa para avaliar o seu trabalho nas últimas semanas onde conseguiu consolidar o tricolor no G6 do Brasileirão e se manter vivo na Copa do Brasil. “A gente joga com bloco avançado, então, precisamos de todos para atacar e defender. O que marca o meu trabalho é a entrega dos jogadores. Mas os gols foram muito bonitos”, afirmou o treinador.