Série A

'Barrados no baile'; Maracanã mantém veto a Vasco x Sport; clube se revolta; confira

Relação entre o Consórcio Maracanã e o Vasco não é das melhores

Por Jorge Dias

Relação entre o Consórcio Maracanã e o Vasco não é das melhores
Relação entre o Consórcio Maracanã e o Vasco não é das melhores
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A relação entre o Vasco e o Consórcio Maracanã, administrado pela dupla Fla-Flu, não está das melhores, agora o clube cruzmaltino teve seu duelo contra o Sport pelo Brasileirão série B, vetado sob o argumento de preservação do gramado. O imbróglio é apenas mais um na triste relação de embates entre o Vasco e os clubes administradores do estádio.

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O argumento principal usado pela administradora é que o Fluminense enfrentará o Corinthians no dia anterior ao confronto entre Vasco e Sport, portanto, o gramado estará danificado. Em uma tentativa de preservar o campo de jogo para a sequência de jogos que Flamengo e o tricolor terão pela Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores, essa última disputada apenas pelo rubro-negro.

A alegação não foi bem recebida em São Januário que acredita que mais uma vez está sendo prejudicado e rejeitado da mesa de negociações. A postura do consórcio é enxergada como uma retaliação pelo episódio da partida Vasco x Cruzeiro, em que o cruzmaltino foi excluído da receita dos bares. O Consórcio ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

"Com essa decisão, o consórcio fecha as portas do Maracanã para o Vasco e sua torcida. Não há justificativa plausível para impedir a realização de nossa partida contra o Sport no maior estádio do Rio de Janeiro, que é um equipamento público. Não se pode aceitar tratamento diferenciado entre os grandes clubes cariocas", Afirmou Carlos Roberto Osório, 1º vice-presidente Geral do Vasco.

Vasco divulgou nota de repúdio

Confira a nota do Vasco na íntegra:

"O Club de Regatas Vasco da Gama lamenta e repudia a decisão do Consórcio Maracanã de não reconsiderar o absurdo veto à realização do jogo CR Vasco da Gama x Sport Clube do Recife, no domingo dia 3 de Julho, no estádio do Maracanã.

O clube não aceita os argumentos do consórcio para fechar o Maracanã para o Vasco e sua torcida em um jogo de alto apelo de público a ser realizado em um domingo, sem qualquer programação prevista para o estádio.

A alegação utilizada que quando o pedido do CRVG foi feito já havia uma programação de 8 (oito) a 10 (dez) jogos no estádio para o mês de julho, a depender da performance de CR Flamengo e Fluminense FC na Copa do Brasil, está desatualizada. O máximo de jogos que os dois clubes podem fazer no mês julho são 9 (nove). O décimo jogo previsto no cronograma para o mês provavelmente deveria ser uma partida do Fluminense FC em competições da Conmebol, das quais foi prematuramente desclassificado. Sendo assim, a partida CR Vasco da Gama x Sport Clube do Recife seria no máximo a décima partida no mês, o que se encaixaria perfeitamente no dito cronograma.

A outra desculpa levantada também não pode sequer ser considerada. O Maracanã tem recebido rotineiramente jogos com intervalo de 24h ou menos. Só nessa temporada foram duas ocasiões, em 2021 seis vezes e 2020 outras seis. A alegação de que o gramado teria “sofrido” apenas com a realização da partida CR Vasco da Gama x Cruzeiro, realizada 24hs após uma partida do Fluminense FC, não é verdadeira. Todo o jogo transcorreu com o gramado em boas condições, sem qualquer reclamação dos atletas das duas equipes.

Barrar o nosso jogo contra o Sport significaria que cerca de 45 mil vascaínos, do Rio, de outras cidades e outros Estados, se veriam impedidos de assistir ao jogo de sua equipe, uma vez que essa é a diferença de capacidade de público entre os estádios do Maracanã e São Januário. Não é possível aceitar que o Vasco da Gama seja impedido de utilizar um equipamento que é público e que deve estar aberto e disponível para todos os clubes em igualdade de condições. CR Flamengo e Fluminense FC já realizaram esse ano 24 partidas no Maracanã. O Vasco da Gama realizou apenas uma e está sendo impedido de realizar a segunda.

O clube não admite a postura arbitrária e ilegal do Consórcio Maracanã, que tem como permissionário o CR Flamengo e como interveniente anuente o Fluminense FC, e declara que seguirá na luta para assegurar o direito de sua torcida acompanhar os jogos do clube no Maracanã em condições de igualdade com os demais, como manda o termo de permissão de uso concedido pelo Estado do Rio de Janeiro".

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