No Real Madrid ganha 11 milhões de euros, o salário que a CBF ofereceu para Ancelotti

A indefinição em relação ao futuro técnico da Seleção Brasileira tem incomodado. Antes da Copa do Mundo do Catar, já se sabia que o técnico Tite não continuaria no comando. Com o desempenho abaixo do esperado no Mundial e a eliminação nas quartas de final, o pofo começa a se perguntar sobre quem vai ser o novo comandante. Vários nomes são especulados, como Abel Ferreira, do Palmeiras, Luis Enrique, que treinou a seleção da Espanha e o Barcelona, Zinedine Zidane, Manuel Pellegrini, do Real Bétis, entre outros. Mas parece que a busca está perto do fim.

Segundo novas informações de jornalistas brasileiros, o escolhido é o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid. Quatro vezes campeão da Champions League (duas pelo Milan e outras duas pelo time espanhol), foi o escolhido pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Por já trabalhar com brasileiros há muito tempo (principalmente nos anos em que foi técnico do gigante italiano), ele teria essa facilidade para conduzir o escrete canarinho rumo ao hexa em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. Não foram divulgados números, mas já se sabe que a entidade ofereceu um salário quase quatro vezes maior do que o que Tite recebia em seis anos e meio.

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Conhecido por comandar diversos craques brasileiros em sua carreira, o italiano é a bola da vez entre os dirigentes da entidade. Ex-jogador da Roma e técnico multicampeão por vários times da Europa, ele já comandou craques como Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Cafu, entre outros. No time espanhol, Ancelotti foi técnico de Casemiro, Marcelo, Pepe (naturalizado português) e comanda atualmente Vinicius Junior, Éder Militão e Rodrygo.

O papa-títulos da Europa

Ancelotti obtém destaque também por ter sido campeão das cinco principais ligas do futebol europeu. Ele foi campeão inglês pelo Chelsea, alemão pelo Bayern de Munique, francês pelo Paris Saint-Germain, espanhol pelo Real Madrid e italiano pelo Milan, além de ter conquistado a Copa da UEFA (atual Liga Europa) pelo Parma em 1999.