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Martelo batido, é esse o motivo que fez a justiça proibir Ronaldinho de sair do Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras tomou uma atitude contundente ao solicitar à Justiça Federal do Rio de Janeiro

Por Tomas Porto

A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras tomou uma atitude contundente ao solicitar à Justiça Federal do Rio de Janeiro
A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras tomou uma atitude contundente ao solicitar à Justiça Federal do Rio de Janeiro
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A Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras tomou uma atitude contundente ao solicitar à Justiça Federal do Rio de Janeiro que impeça o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho de deixar o Brasil. A razão para essa ação está vinculada à sua suposta ligação com a empresa 18K Ronaldinho, que opera no campo de trading e arbitragem de criptomoedas. A firma enfrenta acusações de não fornecer a custódia adequada das moedas virtuais aos clientes, que foram atraídos pelas promessas de rendimentos diários de até 2%.

O depoimento marcado para Ronaldinho Gaúcho na quinta-feira passada (24/8) à CPI foi um episódio marcante, pois o ex-jogador não compareceu. A CPI, reconhecendo a seriedade da situação, solicitou de maneira urgente o impedimento de sua saída do país até que ele possa depor perante a comissão. Isso se seguiu a duas ausências anteriores de Ronaldinho na CPI, a primeira alegando falta de intimação e a segunda devido a supostas condições climáticas adversas em Porto Alegre.

A gravidade do pedido da CPI reside na intenção de Ronaldinho Gaúcho de viajar para o exterior logo após o ocorrido. A comissão afirmou que sua saída comprometeria gravemente a continuação das investigações em curso. O ex-jogador, amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), obteve um habeas corpus que lhe permite permanecer em silêncio durante os procedimentos.

Um aspecto crucial surgiu durante o depoimento do irmão de Ronaldinho, Roberto Assis Moreira, que afirmou que eles nunca foram proprietários da 18K Ronaldinho. Segundo ele, ambos foram enganados por outros dois sócios da empresa, que teriam utilizado o nome e a imagem de Ronaldinho Gaúcho sem a devida autorização. A defesa dos irmãos busca desvinculá-los das atividades suspeitas da empresa.

Ronaldinho Gaúcho segeu em investigação

Diante da ausência de Ronaldinho Gaúcho e das circunstâncias que cercam seu depoimento, o presidente da comissão, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), anunciou a intenção de solicitar uma condução coercitiva do depoente. Isso demonstra a determinação da CPI em esclarecer as questões relacionadas às atividades da empresa 18K Ronaldinho e sua suposta ligação com os ex-jogadores.


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