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Martelo batido, a decisão da Justiça do Brasil sobre o caso Robinho

Jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália e não pode ser extraditado

Por Romario Paz

Jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália e não pode ser extraditado
Jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália e não pode ser extraditado

Piorou a situação de Robinho perante a justiça brasileira. A presidente do STJ, a ministra Maria Thereza de Assis Moura determinou a convocação imediata do atacante para participar do processo de homologação da sentença italiana. Ele foi condenado pela justiça do país europeu a nove anos de prisão por violência não-consensual coletiva, quando ele e os amigos forçaram uma mulher de 23 anos a manter relações sem o consentimento dela, em 2013.

O caráter de urgência na convocação do “Rei das Pedaladas” se dá ao fato de, agora, a Justiça ter obtido um endereço para encontrar o ex-jogador do Real Madrid. A decisão da ministra foi publicada na última terça-feira (14). No dia 23 do mês passado, Maria Thereza intimou a PGR (Procuradoria Geral da República) para que indicasse um endereço válido de Robinho, para notifica-lo da convocação.

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Essa é a primeira fase do processo. Em exame preliminar, o pedido da Justiça Italiana atende aos requisitos para que seja reconhecida a sentença do país europeu. A ministra, porém, deixou claro que ainda cabe contestação sobre a homologação no Brasil por parte da defesa de Robinho.

Sem direito a recurso

Condenado em última instância pela justiça da Itália, Robinho não tem direito a mais nenhum recurso para tentar mudar a sentença, que foi definitiva. Na última sexta-feira (10), Robinho indicou cinco advogados para representá-lo nesse processo de homologação da pena aplicada pela Justiça da Itália no Brasil, e dois são parentes do vice-presidente Geraldo Alckmin.


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