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Ele era um ídolo como Pelé, foi a uma Copa do Mundo com o Brasil e acabou na pobreza

Ele foi um dos grandes parceiros do Rei do Futebol com a camisa da Seleção Brasileira

Por Romario Paz

Ele foi um dos grandes parceiros do Rei do Futebol com a camisa da Seleção Brasileira
Ele foi um dos grandes parceiros do Rei do Futebol com a camisa da Seleção Brasileira
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Ele foi companheiro do rei Pelé dentro de campo, e juntos levaram o nome do futebol brasileiro ao topo do mundo, principalmente com os títulos mundiais de 1958 e 1962, na Suécia e no Chile, respectivamente. Na Seleção Brasileira, comandada por Vicente Feola, Manoel Francisco dos Santos se tornou um dos principais nomes da história do futebol brasileiro: ou melhor, Garrincha, o "anjo das pernas tortas". De origem humilde, com quinze irmãos na família, ele era natural de um bairro de Magé, no estado do Rio de Janeiro. Sua irmã o teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com o pássaro de mesmo nome, muito comum na região.

Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se a uma distrofia física: as pernas tortas. Sua perna direita, seis centímetros mais curta que a esquerda, era flexionada para o lado esquerdo, e a perna esquerda apresentava o mesmo desenho. Ambas as pernas eram, pois, tortas para o seu lado esquerdo. Garrincha era destro.

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Incluído na Seleção de Futebol do Século XX por 250 dos escritores e jornalistas de futebol mais respeitados do mundo, ele foi selecionado, em 1994 para a Seleção de Todos os Tempos da Copa do Mundo FIFA e ficou em sétimo lugar numa votação entre especialistas da FIFA sobre o melhor jogador do Século XX.

"Em 62 foi o Mané"

Com o escrete canarinho, disputou três Copas do Mundo: 1958, 1962 e 1966, vencendo as duas primeiras e fazendo uma dupla infernal com Pelé. Na segunda, disputada no Chile, o Rei do Futebol marcou apenas um gol e saiu machucado logo na primeira partida, ficando fora do resto do torneio. Porém, o "Mané" chamou pra si a responsabilidade e conduziu o Brasil ao bicampeonato mundial. Em 1983, Garrincha faleceu, devido a problemas relacionados ao álcool.


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