A lição de humildade que Zé Roberto deu no velório de Pelé

Não há outra palavra para definir o sentimento de quem ama futebol que não seja luto nesse momento. Na última quinta-feira do ano de 2022, dia 29 de dezembro, o esporte mais amado do mundo se despediu do seu rei, o descanso final de Vossa Majestade, Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé. Maior jogador da história do futebol, ídolo histórico do Santos Futebol Clube e também da Seleção Brasileira, onde conquistou por três vezes a Copa do Mundo, sendo o atleta mais jovem a ser campeão mundial, quando ainda tinha 17 anos, além de ter sido o jogador mais jovem a marcar um gol pela competição, em 1958, na vitória do Brasil sobre País de Gales.

Pelé chegou ao Santos muito jovem, em 1956. Com a lendária camisa branca, fez 1.116 jogos, com 1.091 gols, conquistando diversos títulos que elevaram o patamar do Peixe a ser o maior time de futebol do mundo. Foram duas Libertadores da América, em 1962 e 1963, conquistando também o Mundial de Clubes nos mesmos anos, batendo o Benfica e o Milan na decisão do título. Encerrou a carreira nos Estados Unidos, defendendo o New York Cosmos, no fim dos anos 1970.

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Ex-jogador do Santos entre 2006 e 2007, Zé Roberto foi campeão do Campeonato Paulista em 2007, além de ter sido semifinalista da Libertadores da América do mesmo ano, sendo eleito um dos melhores jogadores do torneio. O ex-jogador da Seleção Brasileira, de duas Copas do Mundo, carregou o caixão do Rei do Futebol, de quem recebeu a camisa 10 do Peixe quando chegou.

Rei e Ministro 

Durante o período de 1995 a 1998, o Rei do Futebol foi Ministro do Esporte no Brasil, durante o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso. Fora dos gramados, também atacou de comentarista esportivo pela Rede Globo em três edições da Copa do Mundo: 1990, 1994 e 1998. Na segunda, realizada nos Estados Unidos, sua imagem abraçado ao narrador Galvão Bueno durante a celebração do tetra viralizou, e é usada em diversos memes da internet, e também em homenagens feitas ao ex-camisa 10.