Por Romario Paz
O Boca Juniors está passando por um momento extremamente importante e complicado em sua história. Além de ficar de fora da Copa Libertadores de 2024, onde segundo o ‘Globoesporte’ deixará de arrecadar cerca de US$ 16 milhões em direitos televisivos, o clube argentino passará por uma das eleições mais acirradas de todos os tempos.
O lado político da La Bombonera tem chamado a atenção da América do Sul, principalmente, pelo envolvimento do ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, que foi por muitos anos dirigente do Boca Juniors e decidiu apoiar o candidato Andrés Ibarra. A dupla se opõe a liderança de Juan Román Riquelme, que é o atual vice-presidente e postula o cargo máximo.
Segundo a TyC Sports, a justiça argentina decidiu contra Riquelme no caso de susposta transações fraudulentas de ativos do clube, e isso implicou em uma reação forte da oposição ao ex-jogador. A Justiça ordenou que o pleito seja suspenso a pedido do grupo de Ibarra e Macri, e abriu uma investigação sobre supostos indicios de irregularidades.
A principal queixa é sobre cerca de 13,5 mil sócios que constavam como inadimplentes terem se tornados ‘adimplentes’ e, portanto, aptos a participarem da eleição e acusam diretamente Juan Riquelme de tramar sobre essa questão. Segundo o jornal ‘Olé’, as eleições que ocorreriam no dia 3 de dezembro, acontecerão no dia 17 de dezembro.
Em entrevista ao TNT Sports Argentina, Mauricio Macri afirmou que Juan Riquelme distratou ninguém menos que Ronaldo Fenômeno, CEO do Cruzeiro. “Estive com Ronaldo Nazário neste fim de semana e ele me disse que queria entrar em contato com o Boca e nem responderam. Ele recebeu maus-tratos bastante significativos”, começou o ex-presidente da Argentina, “Ronaldo me disse: ‘Também tive uma má experiência com o Boca. Mostrei interesse em um jogador que não estava sendo usado e não me responderam'”, completou Macri, não revelando sobre qual jogador o Fenômeno havia se interessado.
11/02/2025
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