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"Não sei se é ético ou imoral": a posição de Ronaldo Nazario sobre o 'caso' Piqué-Supertaça

O ex-jogador brasileiro falou sobre a polêmica sobre os áudios de Rubiales e Piqué. O 'Fenômeno' acredita que a gestão da RFEF e Piqué é legal, embora esclareça que a discussão é em si "ética".

Por Romario Paz

O ex-jogador brasileiro falou sobre a polêmica sobre os áudios de Rubiales e Piqué. O 'Fenômeno' acredita que a gestão da RFEF e Piqué é legal, embora esclareça que a discussão é em si "ética".
O ex-jogador brasileiro falou sobre a polêmica sobre os áudios de Rubiales e Piqué. O 'Fenômeno' acredita que a gestão da RFEF e Piqué é legal, embora esclareça que a discussão é em si "ética".
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O presidente do Real Valladolid, Ronaldo Nazário, considerou esta quinta-feira que a gestão entre o dirigente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), José Luis Rubiales; e o jogador do Barcelona Football Club, Gerard Piqué; está "dentro da lei", embora ele tenha reconhecido que a discussão é "se é ética ou não".

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Assim se expressou o bicampeão do Mundo em 1994 e 2002 e Bola de Ouro em 1997 durante um pequeno-almoço de imprensa em que participou, organizado pela Associação de Jornalistas Desportivos de Valladolid (Apdva), no qual durante mais de uma hora respondeu a perguntas dos presentes, principalmente sobre sua gestão no clube blanquivioleta, mas também sobre a polêmica dos áudios Rubiales e Piqué ou os conflitos entre a Liga e a RFEF.

O dirigente brasileiro destacou que está "claro" o que o diretor da Federação e o empresário e jogador do Barça fizeram pela organização da Supercopa da Espanha na Arábia Saudita, e considerou que está "dentro da lei" vez que ele vê como "lógico que quem faz negócios tem sua comissão".

"A discussão é se é ético ou imoral", esclareceu Ronaldo, lembrando que tem uma empresa no Brasil dedicada ao marketing esportivo, questões semelhantes às da empresa de Gerard Piqué, a Kosmos. Mas em seu caso ele destacou que evita "certos movimentos" como entrar em "licitações do governo brasileiro ou da Federação para não entrar em um tribunal de internet e jornal" e evitar "conflito de interesses".

De qualquer forma, ele ressaltou que não quer dizer que "o que Piqué está fazendo seja errado" e também quis lembrar que os áudios mencionados ficaram conhecidos porque "foi violado um dos princípios do cidadão, que é sua privacidade ", algo que ele considera ter sido falado de "pouco" e até deu a entender que a origem poderia ter sido "algo político".

Ele também qualificou o que foi feito com a Supercopa como “espetacular”, pois afirmou que antes de levá-la ao país árabe foram gerados 120 mil euros de receita e agora são produzidos “40 milhões de euros”.

Anteriormente, quando questionado sobre o "confronto" entre a RFEF e a La Liga, o diretor do clube Blanquivioleta indicou que essa situação o "machuca" e ao ver que "La Liga, a Federação, a FIFA e a UEFA estão remando cada um em um Morada."

Nesse sentido, Ronaldo lamentou, entre outras coisas, que "diferentes opiniões sejam tornadas públicas" e sublinhou que "a última coisa" que o futebol precisa, na sua opinião, são "brigas políticas públicas".

“Gostaria de ver, obviamente, que todos remamos na mesma direção. Ficaríamos todos muito mais fortes e a indústria do futebol sairia por cima", sublinhou o ex-futebolista, que acredita que "tudo se resolve numa mesa de reunião" e deixou a mensagem de que na sua carreira futebolística não esteve em uma equipe “vencedora” sem “todos se sacrificando por um objetivo comum”.

Assim, quando questionado em tom de brincadeira pelo apresentador da palestra, o jornalista da Radio Marca, Chus Rodríguez, sobre se estaria disposto a mediar entre LaLiga e a Federação convidando seus diretores para comer em um conhecido restaurante de Valladolid, o O ex-jogador seguiu a piada e acrescentou que "talvez em uma das festas" que costumava fazer "no passado", embora tenha esclarecido que já "perdeu o contato".

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