Por Romario Paz
Ele foi revelado por um time pequeno do interior de São Paulo. Ganhou a chance de vestir a camisa de um gigante do futebol brasileiro, e logo se transferiu para a França, onde entrou para a história de um dos principais clubes do país. Conquistou a Copa do Mundo com a amarelinha, ficando marcado na história daquela edição do torneio por um gol que foi digno de ganhar o Prêmio Puskás. Em 20 anos de carreira profissional no futebol, Edmílson viveu de tudo.
Revelado pelo XV de Jaú, onde ganhou destaque e foi comprado pelo São Paulo em 1993, ficando até 2000. Com a camisa do Tricolor do Morumbi, fez 256 jogos e marcou apenas um gol. Nesse período, o zagueiro de técnica refinada conquistou seis títulos, sendo dois do Campeonato Paulista, duas vezes a Recopa Sul-Americana, a extinta Copa Conmebol pelo chamado "Expressinho Tricolor", além da Supercopa dos Campeões da Libertadores.
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Saiu do Tricolor para jogar no Olympique Lyonnais, da França, e fez parte de um time que marcou época no futebol francês. Dos sete títulos nacionais consecutivos conquistados pelo time, o brasileiro se fez presente em três deles, ganhando também a Supercopa da França por três vezes antes de ser contratado pelo Barcelona, onde conquistou até a UEFA Champions League. Com a camisa blaugrana, fez 96 jogos e conquistou quatro títulos.
Pela Seleção Brasileira, a sua trajetória iniciou-se em 2000, ainda com Vanderlei Luxemburgo no comando. Em 2002, já com Luiz Felipe Scolari, foi um dos convocados para a Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão. Dos 7 jogos do Brasil no torneio, Edmilson jogou 5, marcando um golaço de bicicleta na vitória por 5 a 2 sobre a Costa Rica, no último jogo da fase de grupos. Disputaria a Copa de 2006, mas foi cortado por conta de uma lesão no joelho. Depois do Barça, passou por Villarreal, Palmeiras e Real Zaragoza, encerrando a carreira com a camisa do Ceará em 2011. Depois, tornou-se presidente do SKA Brasil, de Santana de Parnaíba, no interior do estado.
31/03/2025
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