Por Romario Paz
Ele cresceu em um bairro pobre do Rio de Janeiro. Alguns de seus familiares nem sabiam pronunciar direito o seu nome. Despontou em um pequeno time da cidade, até ir parar em um gigante incontestado do futebol brasileiro. De lá, decolou para marcar, com letras douradas, o seu nome na história do futebol. Holanda, Espanha, Itália. Todos esses países foram testemunhas de um Fenômeno, que encantou a todos com sua habilidade e faro de gol inconfundível.
Como diz a música, "Nasci no Rio de Janeiro, alô alô Bento Ribeiro". No dia 22 de setembro de 1976, nascia Ronaldo Luis Nazário de Lima, o "Dadado" para alguns familiares que, como dito acima, não sabiam pronunciar direito o nome dele. Iniciou seu caminho no esporte no futsal do Valqueire Tênis Clube, transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém, foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta, conquistando a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.
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Sua primeira morada na Europa foi Eindhoven, na Holanda, onde defendeu a camisa do PSV de 1994 a 1996. E os números do artilheiro na Eredivisie foram impressionantes: Em 57 jogos, marcou 54 gols e saiu de lá com apenas um troféu: a Copa da Holanda de 1995. De lá, foi parar no Barcelona, onde conquistou pela primeira vez o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA. Com a camisa blaugrana, outra média impressionante: 49 jogos e 47 gols, além de vencer a Supercopa da Espanha, a Copa do Rei e a Recopa Europeia pelo Barça. Na Inter de Milão, virou o Fenômeno, com 99 jogos e 59 gols, além de ter sofrido uma das piores lesões da carreira, ficando quase um ano sem jogar.
Ronaldo trabalhou dia e noite pela sua recuperação, para mostrar que era sim, possível voltar ao futebol. Disputou quatro edições da Copa do Mundo, conquistando as edições de 1994 e 2002, sendo artilheiro na última ao marcar 8 gols, sendo 2 na final contra a Alemanha. Ainda teve ótima passagem pelo Real Madrid, onde fez 104 gols em 177 jogos. No Milan, sua passagem não foi lá tão boa, e na mesma Milão onde sofreria lesão grave em 2000, seria o palco da mesma, só que 8 anos depois, e no outro joelho. Deu novamente a volta por cima e retornou ao Brasil para jogar no Corinthians, onde fez o "Gran Finale" de sua carreira, conquistando um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil. Hoje, é presidente do Real Valladolid, além de ser acionista majoritário do Cruzeiro, onde despontou como jogador.
31/03/2025
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