Lendas

Foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira, é idolo no Brasil e hoje vende cerveja

Jogador foi um dos destaques da campanha do pentacampeonato mundial, em 2002

Por Romario Paz

Jogador foi um dos destaques da campanha do pentacampeonato mundial, em 2002
Jogador foi um dos destaques da campanha do pentacampeonato mundial, em 2002
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Marcos foi um daqueles jogadores raros no futebol, que demonstram amor pela camisa que vestem. Profissional desde 1992/1993 até 2011, o ídolo do Palmeiras foi um dos grandes goleiros da história do futebol brasileiro. Porém, as tantas lesões abreviaram a sua carreira, que terminou oficialmente no começo de 2012, quando o jogador não se reapresentou para a pré-temporada e decidiu colocar um ponto final em sua trajetória debaixo das traves.

Foram inúmeros títulos com o manto alviverde, mas se tem algum que se destaca é a Libertadores da América em 1999. Com direito a show do goleiro contra o arquirrival Corinthians, nas quartas de final, ele pegou dois pênaltis (de Vampeta e Dinei) e levou o Verdão até as semifinais, onde eliminou o poderoso River Plate-ARG, até superar o Deportivo Cali-COL na grande final, onde não pegou nenhum pênalti, mas foi crucial para o título.

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A primeira convocação para a Seleção Brasileira veio em 1996, ainda sob o comando de Zagallo. Porém, foi com Vanderlei Luxemburgo que a sua estreia oficial aconteceu, em 1999, em um amistoso contra a Espanha que terminou em 0 a 0. Quando Luiz Felipe Scolari, que foi seu treinador no Verdão, assumiu o comando do escrete canarinho, “São Marcos” virou titular e não saiu mais durante sua passagem. Foi o goleiro titular na Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil conquistou o penta. Ainda ganhou a Copa América de 1999 e a Copa das Confederações em 2005, ambas sendo reserva de Dida.

Goleiro cervejeiro

Em 2011, no seu último ano como profissional, abriu a Clínica São Marcos, centro de fisioterapia voltado para recuperação de atletas com dificuldades financeiras. Em 2017, lançou sua própria marca de cerveja, a Cerveja 12, em alusão ao número que mais usou no Palmeiras. Depois da conquista da Copa, o goleiro quase foi negociado com o Arsenal, da Inglaterra. Porém, com problemas de adaptação, não quis ficar em Londres e seguiu no Verdão mesmo após o rebaixamento para a Série B do Brasileirão.

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