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Ganhou Libertadores com Neymar, jogou com Ganso e hoje tenta viver no interior do Brasil

Atacante enfrentou profundo quadro de depressão em 2022

Por Romario Paz

Atacante enfrentou profundo quadro de depressão em 2022
Atacante enfrentou profundo quadro de depressão em 2022
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O Santos de 2011 foi uma das maiores equipes que atuaram no futebol brasileiro. O time treinador por Muricy Ramalho tinha o esqueleto do que poderia ter sido a Seleção Brasileira após a Copa do Mundo da África do Sul. Com Neymar cada vez mais consolidado e Paulo Henrique Ganso encontrando ainda mais vigor físico, o Santos foi campeão da Libertadores de 2011.

Entretanto, o caminho do ataque da equipe tinha uma rotatividade muito alto. Com exceção da dupla Neymar e Ganso, os demais atacantes viviam se revezando entre si, na luta por uma vaga na titularidade mas por questões estratégicas de Muricy Ramalho. Zé Love, atacante que vinha do interior paulista acabou barrando Borges após uma lesão e assumindo a titularidade.

O jogador se transformou em um verdadeiro artilheiro, mais pelo oportunismo do que a habilidade em si. Excelente cabeçeador, Zé Love ganhou destaque no Brasileirão e na reta final da Libertadores da América, que naquela temporada era disputada até julho. A boa atuação rendeu até passagem para a Seleção Brasileira, mas que não teve muito sucesso.

Depois de um ano ‘fora da curva’, Zé Love atuou pelo Genoa, da Itália, mas não obteve sucesso. Rodou em muitos clubes brasileiros. Em 2022, veio a público revelar sua luta contra a depressão e no qual teria se afastados dos grandes times da carreira. Em 2023, atuou pelo Iguatu, clube pequeno do interior do Ceará e no qual foi demitido em outubro. Atualmente, segue vivendo no interior brasileiro a procura de oportunidades, mas aos 36 anos, mira o futebol de várzea. 

 

Meme na internet

Zé Love se tornou dono de um dos ‘memes’ mais celebrados do futebol brasil, o ‘não gol’ do Santos contra o Peñarol na final da Libertadores de 2011. No lance, o meia Paulo Henrique Ganso recebe a oportunidade de cabecear em um cruzamento feito por Léo, mas a bola não toca nele e nem em Zé Love, que vem logo em seguida. O momento foi imortalizado como uma das maiores ‘gafes’ da narração de Cléber Machado. 


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