Por Wesley Alencar
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, reclamou veementemente da forma como o clube foi tratado pelo Boca Juniors na Bombonera, na última terça-feira (13), no empate em 0x0. O presidente do Galo afirmou que houveram incidentes perturbadores antes, durante e depois da partida de oitavas de final.
"Foi uma decepção total. A começar pela nossa chegada. Chegamos no aeroporto quase meia noite. Fizeram com que todos os membros da delegação fizessem o teste da covid-19, sendo que já havíamos feito isso no próprio dia da viagem. Ficamos duas horas esperando o resultado, com muito frio na Argentina. Fomos chegar no hotel quase 3 horas da madrugada", iniciou o presidente do Atlético-MG.
Coelho reclamou ainda do local onde viram a partida e de ofensas ao técnico Cuca. "Não fomos recebidos como esperado e como é de costume. A começar pela comissão técnica do Boca, que pressionou durante todo o jogo o nosso técnico Cuca, inclusive com ofensas morais, com a participação do treinador do Boca Juniors. Nos colocaram num canto do estádio, com uma visibilidade horrível, sendo que todos os outros estavam vazios", contou
Sérgio Coelho prometeu então que o Atlético-MG receberá o Boca Juniors da mesma maneira como foram recebidos na Argentina, na próxima terça-feira (20), no Mineirão. Além disso, o mandatário falou que o clube não aceitará pressão externa, após os árbitros da partida de ida terem sido afastados.
"Eles serão recepcionados da mesma forma que nos receberam. Exatamente igual. Acreditamos na Conmebol e pedimos publicamente que eles indiquem um árbitro de primeira linha e que venha apitar sem ter o peso da pressão que tem sido feita. Alguém neutro e que faça o trabalho de forma honesta”, concluiu o mandatário.
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