Por Romario Paz
A final da Libertadores começou e está com todos os contornos de uma grande final. Com um jogo que representa o grande título inédito da história do Fluminense, que busca esse sonho desde a derrota histórica para a LDU, do Equador, nesse mesmo estádio, em uma disputa de pênaltis que ainda dói no coração do tricolor.
Por outro lado, foi o Boca Juniors a grande surpresa da final. A equipe que avançou em todas as fases da Libertadores sem precisar vencer e apostando nas disputas de pênaltis. Com cerca de três empates e diversas prorrogações, o time argentino não tem em mente que a disputa da Libertadores está envolvida com jogar bem. O Boca é o retrato de uma equipe eficaz.
O primeiro gol do confronto nasceu de uma jogada incrível de John Arias na lateral do campo, quando o colombiano acabou vencendo na corrida o lateral Fabra e encontrou o argentino, German Cano, que de maneira impiedosa arrematou sem chances para o gol de Sérgio Romero, em um primeiro tempo que foi completamente determinado pelo controle tricolor.
Por outro lado, o empate do Boca Juniors veio com uma jogada individual do jogador peruano Advíncula, que não perdoou a distração do sistema defensivo brasileiro e arrematou um lindo chute colocado, de maneira consciente e sendo uma das principais marcas do jogador. O empate foi o retrato de um Boca que se reencontrou na partida.
A prorrogação antecede a disputa de pênaltis e para o Boca Juniors é o caminho da vitória dessa competição. Os argentinos avançaram em todas as fases do mata-mata graças as luvas de Sergio Romero, goleiro titular xeneize e que mostrou seu cartão de visitas na competição. Embora Fábio tenha também um histórico de pegador de pênaltis, nessa edição da Libertadores, o brasileiro não precisou utilizar essa habilidade.
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